quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

 
 
Lançamento do livro

DAS CURTAS
 
144 poesias reunidas
 
Distribuição Gratuita em 2014.

quinta-feira, 20 de junho de 2013


Gravado ao vivo no bar Voz do Vento

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Vendas em:

R$ 40,00 - Livro + CD

Vendidos também separadamente
R$ 35,00 Livro
R$ 10,00 CD

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Cortesia do amigo Jeferson Victor para a música Acaso Previsto

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

CD - Do que é feito o vento


Ouça em:

Myspace

Letras do CD - Do que é feito o vento

Do que é feito o vento
Faixa 01

Corro pra você
Desafiando as leis
Da distância e tempo

Só assim se faz o momento
De me perguntar
Do que é feito o vento

Refaço a trilha
Que me levou até você
Do vento tento saber

O que move as pás
Dos meus moinhos
Enche minhas velas
Muda meu caminho

Do que é feito o vento
Do que é, feito o vento
Do que é feito o vento
Do que é feito o vento


Acaso Previsto
Faixa 02 

Acreditar no impossível
É manter viva a chama
De se estar vivo

E estar vivo é tal motivo
Para acreditarmos
Que não exista impossível

Acaso previsto
Aceite eu insisto
O futuro é sim
Bem mais que isso

Vou vivendo dias tão desiguais
Em meus caminhos nem sei bem
Qual deles me traz

Vou traçando as rotas
Dos dias de paz
Cansei da guerra não a quero mais

Em cada simetria
Das palavras escritas
Vou medindo a fé
De nossas rimas

Prevejo o acaso
Me engano e desisto
O futuro é sim
Bem mais que isso

Acaso previsto
Aceite eu insisto
O futuro é sim
Bem mais que isso


Ares de Abril
Faixa 03

Chuvas enceram os dias
Leves ares doces de abril
Minhas semanas se passam
Como um trem, rapidamente
Pontual e frio

Solitário e freqüente
Mas em dias quase feitos
Ainda, do vazio
Leves ares doces de abril

Faço desse vazio
Um novo recomeço
Perco tempo contando tempo
E me pergunto se mereço
O teu incondicional amor
Que não muda nem de endereço
Me acompanha em dias frios
Quando finjo que esqueço

Ares de abril


Vila do Sossego
Faixa 04

Veja, não há segredos
Felicidade vem mesmo de dentro
Respire os teus desejos
Pra um novo dia
Só há uma noite no meio

E o forró na praça
Até bem cedo
Reascende a brasa
Braseiro

E tudo recomeça
De onde parou
Vivendo sem presa
Teu sereno amor

E a rede na praia
Desejo
No rodar da saia
Me perco

Vou vivendo a vida
Sem medo
Ao som da Vila do Sossego
Traz o meu sossego

E forró na praça
Reascende a brasa
E tudo recomeça
Vivendo sem presa

A rede na praia
No rodar da saia
Vou vivendo a vida
Ao som da Vila do sossego


Hortelã
Faixa 05

O dia a quebrar
Na barra da manhã
Se perde pelo ar
O cheiro de hortelã

Teu hálito de sal
A faca na maçã
Andado no quintal
Filosofia vã

A grama chama
Muda o dia
Sol seca a lama
Queima em cinzas


Vinda do Norte
Faixa 06

Você me trouxe dos ares do norte
Você me fez ver que a sorte
É sempre ter alguém

Que me melhore de dentro pra fora
Que me faz crer que a boa hora
É mesmo a que se tem


Simples sorriso maroto
Da morena linda
Sorriso lindo da menina
Que me faz sonhar

Simples sorriso lindo
Da menina linda
Com aquele ar de menina
E aquele beijo
Que me faz flutuar


E com você e os ares do norte
Aquela paz e aquela sorte
Que tanto me cai bem

Simples sorriso maroto
Da morena linda
Sorriso lindo da menina
Que me faz sonhar

Simples sorriso lindo
Da menina linda
Com aquele ar de menina
E aquele beijo
Que me faz flutuar


Aquarela
Faixa 07

No verde esmeralda de mar infindo
Vejo versos nos teus olhos
Nos meus tempos de menino

No negro brilho dos teus cabelos
Vejo versos soltos ao vento
Desvendando teus segredos

No branco cheiro da tua pele
Vejo versos em nuas tatuagens
E nos espinhos que as ferem

Você, quando beija-flor
Traz pra minha morna vida
Mais calor

Você, quando na janela
Traz pra minha branca tela
Aquarela


Rio Mar
Faixa 08

No meio do rio mar
Não sei qual o caminho
Me perco em meu destino
Enquanto o vento não soprar

Das coisas que já vi
Confesso até aqui
Nada foi tão bonito

Quanto navegar tuas águas
Ao sabor de minhas mágoas
Em meu destino escolhido

Já não vejo calendários
Não sei qual a estação 
E mesmo que seja ainda verão
Nada muda o itinerário
Vou subindo esse rio
Preenchendo tal vazio

De ser gota no oceano
Mais um entre centenas
Que julgam ser dezenas
E desfazem-se em enganos


Sinal dos tempos
Faixa 09

Percebo o sinal dos tempos
No instante, no momento
Que me envolve a saudade
Do que deixamos pra mais tarde

E talvez,
Seja hora de recomeçar
A página deva virar
Sinal dos tempos

Fotografias desbotadas
Lembranças apagadas
E o destino me devolve
A esperança renovada

E a saudade
É sinal dos tempos
E a verdade
Se refaz nos ventos
Desse mar


Algo a brilhar
Faixa 10

Aos caminhos mais seguros
Aos muros que devemos derrubar
No sentido escondido
O perigo vai se abrandar

Na fumaça de um cigarro
No carro que demora pra passar
Estaremos amordaçados
Olhos cerrados querendo enxergar

Algo a brilhar

Nos bares e nas ruas
Só a lua pra iluminar
Nem mercúrio ou faróis
A sós no silêncio do lugar

A canção antiga
A fadiga de tanto procurar
Um destino um norte
E a tal sorte pra me acompanhar


Hoje
Faixa 11

Hoje o céu será telhado
Quilômetros metro e meio
Pois sinto minha saudade
Se espalhará pelo mundo inteiro

As horas se passarão em minutos
De um relógio sem ponteiros
Os carros parados no asfalto
A espera de ventos, veleiros

A lágrima no indício do sorriso
O riso no vestígio da verdade
Serão para o frio cobertor
A aquecer a nossa vontade

Hoje serei rico com uma moeda
Deus ouvirá minhas preces
Com uma só reza

Hoje serei eu
A saudade
Voando, voando depressa


O meu canto
Faixa 12

O meu canto evoca
O pranto que toca o mar

O meu Santo protege
Minha fé me devolve
Ao luar

Remando o barco
Semeando os passos
Eu sei que eu vou encontrar

Meu lugar neste mundo
Minha fração de segundos
Tuas asas me farão voar 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Minha Admiração


É neste povo sofrido,

Em que a saudade,

Ferida que não sangra

E nem cicatriza,

Faz-se presente na morte

E companheira na vida



É deste povo sofrido,

A fé que faz chover,

E floresce num sertão

De fome e solidão,

Brotando na esperança

Que insiste em crescer



É por este povo sofrido

Minha plena admiração

Quando percebo completos opostos

Cultura e educação



É por este povo esquecido

Minhas singelas palavras

Em minhas trilhas e estradas.

Minha eterna gratidão.