quarta-feira, 23 de maio de 2012
Minha Admiração
É neste povo sofrido,
Em que a saudade,
Ferida que não sangra
E nem cicatriza,
Faz-se presente na morte
E companheira na vida
É deste povo sofrido,
A fé que faz chover,
E floresce num sertão
De fome e solidão,
Brotando na esperança
Que insiste em crescer
É por este povo sofrido
Minha plena admiração
Quando percebo completos opostos
Cultura e educação
É por este povo esquecido
Minhas singelas palavras
Em minhas trilhas e estradas.
Minha eterna gratidão.
Que terra é essa?
Que terra é essa?
Onde se forjam fortes,
Onde se faz poesia
Em meio a tantas tristezas,
Onde se faz da cultura
Uma das poucas riquezas,
Onde se transformam em coisas boas
Tantas pequenas incertezas,
Onde se carrega o peso fardo
Com uma doce humana leveza.
Que terra é essa?
Onde todos são heróis,
Onde ainda sobrevivem
A fé, a esperança e a tradição,
Onde a honra e o caráter,
Sem chuva, nascem do chão,
Onde superar desafios
E fazer o impossível
É a simples rotina,
Desta sofrida, intrépida,
Imensa nação.
domingo, 20 de maio de 2012
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